Quando falamos em produtividade e desempenho numa operação, a gestão de MRO é um conceito-chave. Afinal, ela impacta diretamente na integridade operacional e na otimização dos recursos de uma empresa. É por isso que entender esse conceito na prática, além de saber como gerenciá-lo adequadamente, contribui até mesmo para a redução de custos operacionais.
Primeiramente, é importante saber o que significa MRO. Em português, a sigla se refere à Manutenção, Reparo e Operações. Ou seja, um conjunto de atividades essenciais para garantir o funcionamento contínuo de uma empresa. Nesse sentido, podemos dizer que MRO envolve a gestão de todos os processos relacionados à manutenção de equipamentos, reparo de instalações e operações.
Para começar a desbravar esse universo, vamos entender o que inclui a manutenção. Em linhas gerais, ela engloba atividades que visam a preservar ou restaurar a condição de ativos da empresa. Portanto, podemos incluir tanto manutenção preventiva quanto corretiva e preditiva.
Enquanto a manutenção preventiva tem a missão de evitar falhas antes que ocorram, a corretiva trata de reparos após uma falha. Por sua vez, a manutenção preditiva utiliza tecnologias avançadas para antever quando a manutenção será necessária.
Na sequência, podemos falar sobre o reparo – que se refere às ações de correção de falhas ou danos em equipamentos ou instalações. No entanto, não estamos falando somente de pequenos reparos ou ajustes. Aqui também se concentram as intervenções mais complexas em equipamentos robustos. Dessa forma, uma gestão de reparos eficiente tem como objetivo minimizar o tempo de inatividade de um ativo, garantindo seu restauro para as condições operacionais ideais.
Por fim, a gestão de operações compreende as atividades diárias que mantêm a empresa em funcionamento. Especificamente neste tópico, estamos falando tanto da gestão de estoque e da compra de suprimentos quanto do gerenciamento de contratos e outros processos operacionais essenciais.
Dentro desse contexto, as compras de MRO ajudam a garantir a continuidade operacional da organização. Inicialmente, portanto, é necessário identificar as necessidades relacionadas à manutenção, ao reparo e às operações. Aliás, é importante entender que essas compras abrangem diferentes setores da empresa – como produção, operações e manutenção. Por isso, as compras de MRO podem incluir itens como peças de reposição, ferramentas, consumíveis e serviços de manutenção.
Para a eficácia das compras de MRO, a construção de parcerias com fornecedores é uma estratégia interessante. Isso porque, ao trabalhar com empresas de confiança, é possível acessar negociações mais atrativas, além de estabelecer uma comunicação aberta para lidar com questões emergenciais. Aliás, estabelecer parcerias duráveis também ajuda muito a manter a padronização de itens.
Ao falarmos sobre a gestão de MRO, é importante saber como criar estratégias para executar todas as tarefas com eficiência. Afinal, essa gestão envolve a otimização dos recursos disponíveis, buscando alternativas para redução de custos e aumento da produtividade.
A manutenção do inventário evita a escassez de peças de reposição, além de reduzir os custos associados ao armazenamento excessivo. Para tanto, a implementação de sistemas de gestão de estoques pode contribuir no processo.
Por sua vez, a padronização de processos e procedimentos de manutenção simplifica as operações. Além disso, ao facilitar a formação de pessoal e garantir a consistência nas práticas, ela favorece a execução eficiente das atividades de MRO.
Como já mencionamos, é importante estabelecer parcerias sólidas com fornecedores, garantindo o fornecimento ideal de peças de reposição e materiais. Isso também gera negociações mais eficazes e contratos bem estruturados, contribuindo para a redução de custos e garantia de qualidade.
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